Aos atores os palcos, os palcos da vida,
Os palcos que confundem.
O certo com o incerto,
A realidade com o que não é real.
Todos nós somos parte do elenco,
Somos atores do cotidiano,
E somos atores do impasse,
Somos atores da vida,
E somos atores da morte,
Somos atores da guerra,
E somos atores da paz,
Há cada ato em cena,
Há que vive a indiferença?
O seu olhar é o meu cenário,
E a peça que interpreto,
É o seu sorriso insensato,
O brilho que ilumina?
E o sol, é a lua, a estrela que urgi,
É a utopia dos sonhos.
A platéia que vaia é a mesma que aplaude
O sentimento que traduzimos,
É o “Amor” de Shakespeare
A “Sátira” de Gil Vicente,
E a “Poesia” de Drummond.
A “Prosa” de Guimarães Rosa,
E por que não a vida
Dos palcos de Bertolt Brecht,
Que passa dentro de nossos corações.
Itamar Nunes
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