As crianças que choram por fome,
As mulheres que sangram até a morte,
O direito de escorrer uma lágrima,
Ou o sol da manhã que não se fará.
As pessoas que rezam por fé,
Os sonhos que permanecem inalterados,
O tempo que passa como a gente,
E não se pode mais voltar e viver.
Os mortos em vala comum,
As vidas anônimas de cada bala perdida,
Se uma boca condena o olhar,
Que perdoa as barbáries do mundo.
Tanto faz: eu
Tanto faz: tu
Tanto faz: nós
Tanto faz: eles.
Itamar Nunes
Nenhum comentário:
Postar um comentário