O que habita dentro de mim,
Um eu que não tem consciência,
Um homem doente da vida,
Um ser em si sem ser o ser.
Fiz-me morada de mudanças,
E o que não muda é estranho,
E já não sou o mesmo que sou,
Nem mesmo aquele que serei.
E o mundo que vejo não vê,
É mundo e nada mais que,
Uma ilusão de sentidos,
Que me fazem sonhar ser.
E! mundo estranho que habito,
Um homem que é eu,
Que sonha; que senti,
E vida besta que conheci.
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