Sinto aos poucos o tempo passar,
Um tempo sem qualquer medida,
Que foge da minha vida,
E que não posso mais viver.
E no momento em que pressinto,
Sinto toda uma história passar,
E que não posso, então, contar,
Pois, o tempo passou sem esperar.
Em que medida esta nossa vida,
Que não posso viver para contar,
Pode ser que o tempo dure,
No silêncio que precede a morte.
O tempo sem qualquer medida,
Não se encontra fora da vida,
Se não a partir de dentro de si,
Por chegar o tempo ao seu fim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário