Disseste tu poeta,
Que palavras são grãos,
Brotando sobre a terra,
Crescendo como árvores.
Tocando os céus,
Espalhando pelo vento,
Frutos de sentimento,
Que somente a alma colhe.
Disseste tu poeta,
Que alimentas almas,
Com versos e prosas,
Linhas de revelação.
De amores que se destinam,
Sobre bênçãos divinas,
Onde amar é uma sina,
Condenada pelo coração.
Questionaste tu Alma faminta,
Se amar lhe cativa,
Como sonhar na vida,
Sem saber se estes virão.
Do modo que queremos,
Para feliz assim ficar,
Mesmo que seja vendo,
Que começamos apenas a caminhar.
Questionaste tu Alma faminta,
E mesmo que não entenda,
A resposta sem rima,
Servirá para tua orientação.
Quando encontraste a ti,
No mundo que está perdido,
Abra as portas fechadas,
Para enfim se libertar.
Disseste tu poeta,
Palavras que são bonitas,
Mas ainda me instiga,
Algo dito no enigma.
Se não quero me encontrar,
Que portas vão se abrir,
Ou que portas vão se fechar,
Neste mundo tão profano.
Disseste tu poeta,
E quero uma resposta,
Por que sei que também gosta,
Para trás nada deixar.
E aguardo prontamente,
Resposta bem diferente,
Pois, a fome também pode,
Há qualquer momento passar.
Questionaste tu Alma faminta,
Sobre o ar que respiras,
Qual mais puro te faz viver,
Se o que entra ou que sai.
Desta forma vou pedir,
Respire fundo e tape o nariz,
E segure o quanto puder,
Assim, terás a resposta que quer.
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