Seu grito rasga a noite,
Como a angústia da morte,
O arrepio crava em minh’alma,
O pavor do recado anunciado.
Penso eu! Quem te acompanhará,
Em procissão para descanso jaz,
Em terras santas ou infernais,
Para as flores seu tumulo cobrir.
Outro grito rasga a escuridão,
Meus pensamentos se fazem solidão,
Teu conto é lamento triste,
Que a vida não pode fugir.
Aguardo! Incrédulo, tua face,
Frente meus olhos vazios,
Teu vôo é foice na carne,
Meu corpo sobre o chão frio.
Um comentário:
QUE MIEDO!
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