Sem destino tive em meus braços,
E seus olhos eram do "amor divino",
Entre os Deuses Sol e Lua,
Uma dádiva da vida e dos Céus.
É preciso morrer para nascer,
E quando um poeta morre,
Nasce uma poesia para o mundo,
Do sangue de suas lágrimas.
E não posso escrever versos,
Pois, a natureza me calou,
Coloquei-me em pé de joelhos,
Tive minha alma dilacerada.
Morro aos poucos e aos pedaços,
De palavras picadas de dor,
Do poema que não escrevi,
De uma vida que não se salvo.
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