Quando falo do mundo,
Estou falando de mim,
Pois, somente assim,
Posso viver como homem.
E o homem que venho a ser,
É o que não posso imaginar,
Por que meu medo é saber,
Em que posso me transformar.
Os meus sonhos já não os têm,
Foi-se com a televisão,
A sociedade é um espetáculo,
Atrás das grades de uma prisão.
E a liberdade é o tempo,
Que ultrapassa meu olhar,
Que ultrapassa o autor,
Dos versos desta poesia.
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