Da poetisa o pouco que morre, vive!
Em seus versos as palavras criam vida,
E sua alma por mais uma poesia,
Sangra na folha em traços de tinta.
E se cem anos de solidão,
É a sentença para um coração,
Que a pena final para o amor,
Sejam suas linhas na eternidade.
Da poetisa o pouco que vive, morre!
Nos poemas que não mancharam o papel,
Nos sentimentos perdidos em uma lágrima,
Curando uma cicatriz ao molhar a face.
E se é flor do cerrado no asfalto,
Espalhando pétalas por entre os prédios,
Uma página do livro esta escrita,
Nos olhos de quem pode te ouvir.
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