Nos estranhos becos da cidade,
Sem luz, sem placas, sem saída,
Adejo de quem somente atravessa.
Ruas paralelas sem destino,
Cruzamentos de poéticas à noite,
Adormecido no choro da brisa,
Das luzes que apaga a imensidão.
De prédios em movimentos solenes,
Observa a tristeza do caminhar,
Sobre as calcadas sem fama,
De rostos perdidos na solidão.
Corpos em fugas fatigantes,
Sem descanso, sem leito, sem limite,
Mortos quando encontra o afago,
Sem flor, sem cova, sem vida.
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