Quanto palmo de miséria terá meu ser,
Diante da intolerância de meu irmão,
Seria fútil minha fome das cinzas,
Se para os vermes sou o prato principal.
Teria alma o objeto da discórdia,
Quando somos podres de incompreensão,
Se de todo ódio,
É que compõe vosso coração.
Se lamber a ferida de nossos absurdos,
Cura a vaidade humana,
Dê-me um aperto de mão, um abraço amigo!
E no inferno podemos nos encontrar.
Jogar um truco, quem sabe uma cerveja?
Apostando guerras ou um dia de massacre,
Todo dia é dia e podemos chegar lá,
Basta olhar para si, um abraço irmão!
Itamar Nunes
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