Aos que o coração sangra,
Na ânsia do desabafo entalado,
Grito!
Os adjetivos pejorativos da deficiência na consciência, Humana ufana.
Vozes de escalas, escalões,
Entre discursos difusos,
De atores atrozes nos palcos, palácios, planaltos,
Momentos incertos,
Céticos de palavras cruzadas atadas.
Entre sentimentos aos ventos de ares vorazes,
Faz de tudo,
O mundo ao fundo do quadro de guerras que encerra,
O sorriso garrido de um rosto aposto,
Ao tempo violento no relento que matamos nos enterra, Nos vela, incrédula, nos diz adeus.
Quando a mão acena, intento o peito anseio finda,
Ainda que a vida imita a arte dos mártires.
Não quero a morte, senão por honra.
Não quero a liberdade, senão por luta.
Não quero a vida, senão por amor.
Itamar Nunes
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