Sua pele carrega as marcas,
Do castigo dos Deuses,
Sua origem dá o princípio dos primeiros passos,
Sua cor acumula os sinais,
Do preconceito dos homens,
Seus passos abrem o caminho,
Para todo o mundo.
Os sonhos foram aos sons,
Dos tambores de paz,
Por ser arrancado à força,
Ao lutar por não partir.
O sorriso sempre límpido,
Na face tão maltratada,
Tem a liberdade que não é azul,
Como a igualdade de seu negrume,
Nos dias negros que são brancos.
Em que quando lembrados,
Pelo sangue deixado na terra,
É um capitulo esquecido na história,
Dos livros que também são escravos.
Itamar Nunes
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